1 de abr. de 2011

Homofobia X Liberdade de Consciência e de Crença

Olá queridos, boa noite, a Paz do Senhor Jesus.
Hoje a noite, após voltar do culto e ligar meu computador, deparei me com uma nóticia estampada nas primeira página de vários Sites onde o pastor e depudato Federal, Marco Feliciano era a manchete por ter publicado em seu twitter frases falando sobre uma corrente da teologia que sustenta que as maldições que se encontram no continente africano são advindas da maldição que Noé amaldiçou a descendência de seu Filho mais velhor e recaiu sobre Canaã, seu neto.

Esta á uma corrente muito antiga que ensina, por exemplo, que uma das maldições foi a geração de Canaã ter se tornado negra, como sendo a marca visível da maldição. Bom eu não vou entrar nesta discução, mas quero falar a cerca de outra frase do deputado Feliciano que falou também sobre a Homofobia.

Todos nós sabemos que está em curso no congresso leis que criminalizam a homofobia, porém o que não se tem discutido ainda o que seja de fato homofobia.

Os homoafetivos e os simpatizantes, formaram uma bancada para defenderem esta bandeira e eles estão diretamente atacando a bancada evangélica no congresso.

O que quero aqui nestas linhas é expressar o que diz a C.F. (Constituição Federal) que é a nossa carta magna.

TÍTULO II Dos Direitos e Garantias Fundamentais

CAPÍTULO I

DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS


Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:


IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;

VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;

VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;



Bom de posse destes artigos é necessário que pensemos algumas coisas.

No Brasil é vedado qualquer forma de racismo, ou seja, este direito é garantido constitucionalmente e isso por sí só basta para resolvermos estes conflitos. Porém o que se tem visto nestas tentativas de mudar a lei é violar um direito Constitucional Personalíssimo e indisponível.

No grifo acima, podemos ler e concluir que foi dado a todos o direito, inalianável e personalíssimo de liberdade de Consciência e Crença, assim que se sou cristão e tenho a bíblia como regra de fé, devo ser respeitado no meu direito de crer conforme esta escrito na palavra de Deus.

Claro que deve haver respeito mútuo na sociedade e no sentido amplo e geral, não apenas a uma certa classe social.

Engraçado que nós como cristãos, assim denominados evangélicos, somos discriminados o tempo todo pela mídia e isso eles não veem como discriminação. Quando alguém fala alguma coisa que não agrada ao anseio popular ninguem diz: Aquele espírita fez isso ou aquilo, ou aquele católico fez esta besteira ou aquela, mas se for um Evangélico se coloca em negrito e descem a lenha contra todos os evangélicos. O que é isso? Não é uma discriminação?

Então é preciso parar de hipocrisia e tratar todos de baixo do mesmo ordenamento jurídico, e nele me é garantido o direito de crer no que eu quiser, o direito de professar a minha fé da forma da bíblia e na minha bíblia, assim como na bíblia do católico, do homoafetivo está escrito na carta que Paulo escreu aos Romanos no capítlo 1 e versículos 26 a 29 que o fato do homossexualismo não esta ligado a doença e propenção, mas sim ao pecado, ligado ao fato de o homem abandonar ao criador para adorar a criatura, ligado ao fato de as mulheres deixarem o uso natural da natureza e aos homens se entregarem as paixões infames e se afeminarem.

Como cidadão devo conviver em paz na sociedade, mas isso não faz e não me obriga a engolir goela a baixo as baixarias e barbaridades que uma classe tenta impor a nossa socidade; Não sou obrigado a ver uma classe de minoria querer mudar as leis e os costumes brasileiros para atender ao seu bel prazer. Todos devem estar de baixo do mesmo direito e se respeitarem, mas não vamos abandonar a verdade das escrituras em nome de uma bandeira que não é legítima.

Fico intrigado como o SUS, sistema unico de saude, anda negando mais leitos de UTI, negando cirurgias cardíacas e ao mesmo tempo se permite que homens e mulheres ocupem os leitos de UTIs para realizarem cirurgias de mudanças de sexo, cirurgias estas que não é questão de saúde publica e sim questão de cunho pessoal, e a bem da verdade de cunho da prevaricação do genero humano.

Deixo aqui minha indignação com esta boboseira que se viu neste ultimo dia do mes de março, um monte de conversa fiada e ataque a moral do povo brasileiro.

Eu tenho garantido o direito de crer e pregar o que eu creio, o que tenho como convicção religiosa e se querem falar de racismo então vamos colocar na pauta a forma completamente discriminatoria que a midia e certaz autoridades estão tratando o povo Cristão Evangélico.

Penso que os homens públicos deveriam fazer jus ao seus altos salários e trabalharem por um Brasil melhor, por educação, por saúde e não por bobagens como se tem visto.

Meu desabafo, e minha solidariedade a bancada evangélica em especial ao meu amigo deputado Federal Gilmar Machado, cidadão uberlandense.


Pr. Jefferson Souza

Um comentário:

Ricardo Salgado disse...

Meu caro Jefferson, Graça e Paz.
O que eu acho pior na referida lei, que é sim digna de críticas, é a perspectiva filosofica que, a despeito de possuir uma casca libertária e vanguardista, possui um atavismo sem tamanho. A discussão sobre as origens da homossexualidade ou homoafetividade esbarram sempre na questão do inatismo, ou seja, isso é uma condição inata da pessoa ou é uma escolha que a pessoa faz? Em que pese ser uma conversa sem fim, e que não chega a conclusões ou a soluções de problemas mais graves a serem tratados, como violência ou intolerância, atos que são repugnantes, o consenso, até então, era de se tratar como uma opção, e não uma condição. O que a lei da homofobia, ao meu ver, faz é tratar o assunto como uma questão inatista, de eu não poder falar ou me pronunciar sobre uma condição da pessoa. Isso é um tiro no pé dos libertários, pois leva o tratamento à perpectiva naturalista, discurso que, facilmente, desembocará na intolerância. Se é uma condição natural, a pessoa precisa ser tratado, ela é um doente, haja vista que, na natureza, não existe homossexualidade ou homoafetividade, somente em casos de anormalidade social.
E mais, dentro do domínio da ética, o discurso do "bem" e do "mal", do "certo" ou "errado", é típico religioso. Os apontamentos de Max Scheler sobre ética trabalham a dualidade como típica da religião. O sociólogo Niklas Luhmann também concorda com isso. Será que a lei quer cercear o cerne da homilética, o que a distinguiria da moral, dos costumes ou da "religiosidade"? E mais, quem disse que o discurso do "santo", "sagrado", não pode concorrer ou caminhar com o discurso do "amor"? O líder religioso pode sim falar do errado da homoafetividade, é obrigação dele como líder religioso, e nem por isso, precisa deixar de ser amoroso com o pretendente a fiel. Apontar o dedo, fazer chacotas, escarnecer publicamente, são casos isolados, que ocorrem em igrejas católicas, espíritas de toda espécie, budistas, tanto quanto evangélicas.
Enfim, entendo como um retrocesso a lei, do ponto de vista filosófico. Minha opinião como cristão é a mesma sua, pr. Jefferson. Não há um só justo no mundo, diria o escritor Paulo. Nem travesto, nem gay, nem lésbica, nem pastor, nem padre, nem ateu. Por isso, podemos dar opiniões sobre o modo de vida uns dos outros, e mais, mostrar a todos a palavra de Deus.

Uma Obra Apostólica em Uberaba MG.

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